
A Justiça do Maranhão determinou que a Prefeitura de Afonso Cunha altere, no prazo de cinco dias, o nome da secretaria criada sob a denominação de “Gabinete da Primeira-Dama”, atualmente chefiada por Maria Cilene Soares Medeiros, esposa do prefeito Pedro Ferreira Medeiros.
A decisão, assinada pelo juiz Isaac Diego Vieira de Sousa e Silva, da 1ª Vara de Coelho Neto, atendeu parcialmente a uma ação popular movida pelo advogado Juvêncio Lustosa de Farias Júnior.
Segundo o magistrado, a nomenclatura escolhida fere os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade administrativa, ao vincular um cargo público à figura da primeira-dama, que não possui respaldo jurídico no Brasil. Ele ressaltou ainda que pastas semelhantes costumam ser denominadas “Assistência Social” ou “Ação Social”.
A lei municipal que criou a secretaria prevê o uso de 3% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para custeio da pasta. Em caso de descumprimento, a prefeitura estará sujeita a multa diária de R$ 7 mil, limitada a R$ 70 mil, aplicada tanto ao prefeito quanto à secretária.
Embora a estrutura da secretaria não tenha sido anulada, a Justiça proibiu o uso do atual título em documentos oficiais, fachadas e materiais públicos. O processo segue em tramitação, com prazo para defesa e manifestação do Ministério Público. O advogado autor da ação informou que pretende recorrer da decisão.
				
			






O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) manteve a condenação de seis integrantes de uma organização criminosa acusada de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, em processo movido pelo Ministério Público Federal (MPF).As investigações apontaram que o grupo comprava cocaína em San Matias, na Bolívia, e trazia a droga para o Brasil pelo Mato Grosso, com destino final a São Luís (MA). Em 2015, uma operação da Polícia Federal apreendeu 30 quilos de cocaína na capital maranhense e prendeu dois acusados em flagrante.