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Ricardo Arruda diz que tema da redação do Enem promove importante reflexão e deve ser discutido no Parlamento

Deputado Ricardo Arruda comentou sobre os desafios enfrentados pelas mulheres com a sobrecarga de trabalho

Na última terça-feira (7), o presidente da Comissão de Educação da Alema, deputado Ricardo Arruda (MDB/MA), fez uma ampla análise sobre a importância do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para a avaliação do desempenho dos estudantes no final da educação básica, como principal porta de entrada para o ensino superior de qualidade no país e, muito além, como ferramenta de inclusão e transformação social.

O primeiro dia do Enem 2023 ocorreu no último domingo (5). Este ano, os estudantes tiveram que discorrer sobre o tema “Desafios para enfrentar a invisibilidade do trabalho de cuidado das mulheres no Brasil”. A proposta de redação do Exame foi elogiada pelo parlamentar, que comentou sobre a importância da reflexão acerca do assunto para a redução da desigualdade de gênero.  Arruda defendeu que o tema passe a ser objeto de discussão tanto da sociedade, quanto do parlamento para a construção de uma sociedade mais inclusiva, igualitária e justa.

“A nossa sociedade tem evoluído muito com relação ao reconhecimento das questões de gênero, acesso ao mercado de trabalho, mas em relação a essa questão específica avançou muito pouco. No Brasil, mais de ¾ das pessoas que exercem trabalhos de cuidado são mulheres. Trabalhos de cuidado são os afazeres domésticos, são os cuidados com crianças e idosos, com pessoas com necessidades especiais, e o Enem trouxe essa reflexão”, disse Ricardo Arruda.

O parlamentar comentou, ainda, sobre os desafios enfrentados pelas mulheres com a sobrecarga da dupla jornada de trabalho.

“Para que se tenha uma ideia sobre a relevância desse tema, as mulheres utilizam 21 horas por semana para se dedicar a trabalhos de cuidado, enquanto os homens apenas 11 horas”. Esse é um desafio a mais para as mulheres que têm que conciliar as atividades profissionais, os desafios do mercado de trabalho, a essas atribuições que são, injustamente, ocupadas, prioritariamente, por mulheres. E mais, via de regra, essas atividades não são remuneradas e, quando são, são tratadas como subemprego. E pior ainda, não são reconhecidas como trabalho efetivo, enquanto são”, pontuou.

Categoria: Notícia Geral

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