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Moradores bloqueiam MA-014 em São Bento e cobram pavimentação da rodovia

 

Na manhã desta segunda-feira (9), moradores do município de São Bento, na Baixada Maranhense, realizaram um protesto que bloqueou um trecho da MA-014, uma das principais vias da região. O ato foi motivado pelas péssimas condições de trafegabilidade da estrada, que tem prejudicado diretamente o deslocamento de veículos e moradores.

 

Com cartazes, queima de pneus e palavras de ordem, os manifestantes cobraram ações imediatas do governo estadual para a pavimentação e recuperação da via. Segundo eles, a situação da rodovia se agrava a cada dia, especialmente em períodos de chuva, tornando o tráfego arriscado e dificultando o acesso a serviços essenciais, como saúde, educação e transporte de mercadorias.

 

A falta de asfalto e a presença de buracos ao longo do trecho foram os principais alvos das críticas da população, que denunciou o descaso com a infraestrutura da região.

 

Em resposta ao protesto, a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra-MA) divulgou nota oficial informando que já realizou um levantamento técnico das rodovias da Baixada, incluindo a MA-014. Segundo o órgão, as más condições foram agravadas por fortes chuvas e pelo aumento do fluxo de veículos na área.

 

Nota da Sinfra-MA:

“A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra-MA) informa que já realizou um levantamento completo das condições das rodovias da Baixada Maranhense, que foram impactadas pelas fortes chuvas e pelo aumento do tráfego na região. A partir deste diagnóstico, a Secretaria está elaborando um cronograma de ações para intensificar os serviços de recuperação da MA-014 e de outras rodovias da região”.

 

Enquanto isso, a população segue aguardando soluções concretas, reforçando que, sem melhorias urgentes, os transtornos e riscos continuarão comprometendo a rotina de quem depende diariamente da MA-014.

Marajá do Sena é apontada como uma das cidades com pior qualidade de vida no Maranhão, revela estudo do Imazon

 

 

Um levantamento recente do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) colocou o município de Marajá do Sena, localizado no interior do Maranhão, entre os três piores do Brasil em qualidade de vida. A cidade aparece na última colocação no ranking nacional, com destaque negativo em diversos indicadores sociais.

 

O estudo avaliou 5.570 municípios brasileiros a partir de 55 indicadores, divididos em três dimensões principais: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. Marajá do Sena, com cerca de 7 mil habitantes, teve o desempenho mais crítico entre todas as cidades analisadas.

 

Além disso, o Maranhão foi classificado como o segundo estado com pior média nacional no ranking de qualidade de vida, com nota 55,96, superando apenas o Pará, que obteve média de 53,71.

 

Entre os principais desafios enfrentados por Marajá do Sena estão o isolamento geográfico e a precariedade das vias de acesso. Cercada por morros e com estradas de terra que se deterioram especialmente no período chuvoso, a cidade enfrenta dificuldades constantes de mobilidade. Durante épocas de chuva intensa, o município pode ficar isolado por vários dias, comprometendo o transporte, o acesso a serviços básicos e o escoamento da produção agropecuária — principal fonte de renda da população local.

 

O Imazon também destacou que a desigualdade regional é um fator evidente nos resultados do estudo. Enquanto os municípios com melhores indicadores estão concentrados nas regiões Sudeste e Sul do país, os piores desempenhos se localizam majoritariamente na região da Amazônia Legal, onde o acesso a políticas públicas é mais limitado.

 

Resposta da Prefeitura

 

Em nota oficial, a Prefeitura de Marajá do Sena afirmou que está ciente dos desafios e que já iniciou ações para reverter esse cenário. Entre as medidas em andamento, estão investimentos na recuperação de estradas vicinais, a expansão do ensino em tempo integral e a parceria com o Governo do Estado para a conclusão da MA-323, estrada que é vista como essencial para melhorar a integração da cidade com o restante do Maranhão.

 

A administração municipal também reforçou o compromisso com o desenvolvimento da cidade e afirmou que a superação das dificuldades estruturais é uma prioridade da atual gestão.

Grupo Mateus é condenado por agressões e tortura contra cliente no supermercado do Araçagy

 

O Grupo Mateus e três de seus funcionários foram condenados pela Justiça após a cliente Jacqueline Débora Costa de Oliveira denunciar ter sido vítima de tortura física e verbal em uma unidade do supermercado Mix Mateus, localizada no bairro Araçagy, em São Luís. O episódio ocorreu em 20 de julho de 2021.

 

Segundo o inquérito policial, Jacqueline foi abordada por seguranças após ser acusada de tentar furtar produtos. Ela nega a acusação e afirma que estava apenas fazendo compras, mas precisou sair do local ao perceber que havia esquecido o cartão de crédito. Já no estacionamento, foi agarrada por um segurança e levada à força para uma sala interna chamada “Sala de Prevenção de Perdas”.

 

Dentro da sala, segundo a vítima, câmeras foram desligadas e iniciou-se uma sessão de espancamento que durou cerca de uma hora. Jacqueline foi agredida com pedaços de madeira nos braços e pernas, recebeu golpes de palmatória e foi alvo de ofensas verbais. Funcionários chegaram a tirar fotos dela e exigir que desbloqueasse o celular, acusando-a de fazer parte de uma quadrilha especializada em furtos. Nada ilícito foi encontrado com ela.

 

A sessão de violência só terminou após a chegada de um policial à paisana, que ao perceber o que ocorria interveio e pôs fim às agressões. Segundo Jacqueline, os funcionários ainda tentaram convencê-la a não registrar denúncia, alegando que ela já estava sendo liberada.

 

“Fui muito humilhada. Me bateram, me acusaram injustamente, tiraram fotos minhas, queriam que eu entregasse pessoas que nunca vi. Só parei de apanhar quando o policial entrou. O que fizeram comigo não pode ficar impune”, declarou Jacqueline, que foi atendida posteriormente na Casa da Mulher Brasileira, onde exibiu marcas das agressões.

 

A Justiça determinou que o Grupo Mateus pague uma indenização de R$ 3 mil à vítima. Os três funcionários envolvidos foram condenados a três anos de prisão em regime aberto. Os condenados são:

• Diego Costa Diniz – gerente de prevenção de perdas, acusado de coagir e agredir verbalmente a vítima.

• Edmara Efigênia da Silva e Silva – funcionária que participou das agressões físicas.

• Edmilson Santos Pereira Júnior – vigilante responsável por levar Jacqueline até a sala onde ocorreram os abusos.

 

As sentenças foram proferidas em dois processos distintos: um na esfera cível, outro na criminal. Jacqueline afirma que vai recorrer, considerando a indenização simbólica e as penas brandas diante da gravidade do ocorrido. “Não houve justiça. O valor não cobre nem meu advogado. Quero uma reparação verdadeira”, declarou.

 

Em sua defesa, os condenados alegaram que Jacqueline já tinha histórico de furtos. O Grupo Mateus, por sua vez, afirmou na época que abriu sindicância para apurar os fatos e que a conduta dos envolvidos não condiz com os procedimentos da empresa.

 

O caso gerou forte repercussão e reacendeu o debate sobre o tratamento dispensado a clientes em grandes redes varejistas, além da responsabilidade dos estabelecimentos em garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos os consumidores.

Deputado Hemetério Weba perde mandato por improbidade e será substituído por Helena Duailibe na Assembleia Legislativa

 

 

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) declarou, nesta quarta-feira (4), a vacância do mandato do deputado estadual Hemetério Weba (PP), após decisão judicial que determinou a perda de seus direitos políticos por três anos, em razão de condenação por improbidade administrativa.

 

A condenação foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no fim de abril e tem origem em irregularidades cometidas por Weba quando exercia o cargo de prefeito de Nova Olinda do Maranhão, décadas atrás.

 

A decisão judicial acelerou os trâmites internos da Alema. A deputada Fabiana Vilar (PL), adversária política de Weba, apresentou requerimento solicitando a convocação imediata da primeira suplente da coligação, a médica Helena Duailibe (PP), para assumir o mandato.

 

A presidente da Assembleia, deputada Iracema Vale (PSB), convocou reunião da Mesa Diretora e, após parecer favorável do corregedor da Casa, deputado Glalbert Cutrim (PDT), foi aprovada a declaração de vacância do mandato. A decisão será publicada no Diário Oficial da Alema nos próximos dias, oficializando a posse da nova deputada.

 

Com a entrada de Helena Duailibe, a bancada do PP se mantém com representação na Casa, e a mudança reforça a importância da fiscalização sobre a ficha limpa dos parlamentares em exercício.

Câmara de São Bento aprova projeto que dá nome do ex-deputado Isaac Dias ao hospital municipal

 

 

O vereador Junior de Reginaldo (PRD) teve seu projeto de lei aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de São Bento, denominando o Hospital Municipal de São Bento como Hospital Deputado Isaac Dias. A proposta recebeu apoio de todos os parlamentares, incluindo vereadores de oposição, e contou com o aval do prefeito Dino Penha (MDB).

 

A homenagem reconhece o legado de Isaac Dias, que foi deputado estadual por quatro mandatos e também prefeito de São Bento em diversas ocasiões. Ao longo de sua trajetória política, Isaac Dias se destacou pelo compromisso com a saúde pública e pelo trabalho voltado para o desenvolvimento do município.

 

A aprovação da lei foi celebrada por seu filho, Isaac Dias Filho, que agradeceu publicamente a todos os envolvidos.

 

“Quero agradecer a reivindicação do vereador Junior de Reginaldo, a todos os vereadores da Câmara de São Bento, inclusive os da oposição, e de forma especial ao prefeito Dino Penha. Essa é uma obra que representa muito para nossa família, pois foi idealizada pelo nosso querido e amado pai, que teve uma dedicação muito grande por esse hospital. Agradeço imensamente o carinho e respeito com a memória dele”, declarou.

 

A nova denominação do hospital reforça o reconhecimento ao papel histórico de Isaac Dias na política maranhense e ao impacto de seu trabalho na vida da população de São Bento.

Influenciador maranhense alvo de operação por roleta ilegal tem Lamborghinis e R$ 8,4 milhões bloqueados

 

 

A Polícia Civil do Maranhão deflagrou na manhã desta terça-feira (3) a Operação Jogo Desigual, com o objetivo de combater um esquema criminoso envolvendo jogos de azar divulgados por redes sociais. O principal alvo da ação é o influenciador digital Pedro Allan, investigado por promover o jogo ilegal conhecido como “Roleta”, além de crimes como lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

 

A operação cumpriu mandados de busca, apreensão e sequestro de bens em endereços localizados em São Luís, Vitória do Mearim (MA) e Balneário Camboriú (SC). Durante a ação, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 8.497.559,44 e a apreensão de diversos veículos de luxo, incluindo duas Lamborghinis, uma Range Rover Velar, uma BMW X6 e uma caminhonete Ford Ranger.

 

Segundo a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), o grupo criminoso usava redes sociais para atrair vítimas com falsas promessas de lucros fáceis e garantidos. Os seguidores eram levados a se cadastrar e depositar dinheiro em plataformas controladas pelo esquema. Pedro Allan ganhou notoriedade ao anunciar, em fevereiro de 2024, que lançaria R$ 100 mil de um helicóptero em Vitória do Mearim — ação que chamou atenção do público e ampliou sua base de seguidores.

 

As investigações apontam que o influenciador usava os recursos obtidos de forma ilícita para adquirir imóveis de luxo e veículos de alto padrão, registrando os bens em nome de terceiros (laranjas) com o intuito de ocultar a origem dos valores. Ele também é suspeito de utilizar empresas de fachada para lavar o dinheiro movimentado.

 

Durante coletiva de imprensa, o delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Manoel Almeida Neto, e o superintendente da SEIC, Augusto Barros, detalharam o andamento da operação, que contou com apoio da Polícia Civil de Santa Catarina e da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI) do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

 

A Operação Jogo Desigual integra o Projeto I.M.P.U.L.S.E., vinculado ao Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (ENFOC). As investigações continuam com o objetivo de identificar outros envolvidos no esquema e aprofundar a apuração dos crimes cometidos.

Braide é denunciado ao TCE por suposta omissão no pagamento de R$ 16,7 milhões em emendas parlamentares


O vereador Álvaro Pires (PSB) protocolou, nesta terça-feira (3), uma representação no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) contra o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), acusando a gestão municipal de não executar mais de R$ 16,7 milhões em emendas parlamentares impositivas referentes ao exercício financeiro de 2024.

Segundo o parlamentar, o prefeito descumpriu a obrigação legal de executar as emendas individuais apresentadas pelos vereadores, o que representa violação à legislação que determina a destinação de até 2% da Receita Corrente Líquida do município, com 50% desse montante obrigatoriamente voltado à área da saúde.

Na denúncia, Álvaro Pires também aponta indícios de desvio de finalidade no uso de parte desses recursos. De acordo com ele, verbas que deveriam ser utilizadas conforme o objeto das emendas foram direcionadas ao pagamento antecipado de despesas relacionadas ao carnaval, sem respaldo contratual. A irregularidade teria sido identificada em auditorias internas da própria Controladoria-Geral do Município, que, mesmo assim, teria considerado as contas regulares.

A representação pede que o TCE-MA apure as supostas irregularidades e adote as medidas cabíveis diante do descumprimento da legislação orçamentária por parte do Executivo municipal.

Moradores bloqueiam avenida no Alto do Turu em protesto por melhorias na infraestrutura

 

Na manhã desta segunda-feira (2), moradores dos bairros Alto do Turu 1, 2 e 3, Miritiua, Parque Jair e Parque das Palmeiras realizaram um protesto na Estrada da Vitória, no Alto do Turu, bloqueando o tráfego de veículos.

 

O ato foi motivado pela insatisfação da população com a falta de infraestrutura básica nas comunidades. Segundo os manifestantes, ruas esburacadas e praticamente intransitáveis têm dificultado o acesso de veículos, inclusive ambulâncias, além da ausência de serviços essenciais como coleta regular de lixo.

 

De acordo com informações do repórter Juvêncio Martins, os moradores cobram ações efetivas do poder público para garantir melhores condições de mobilidade e dignidade para quem vive na região.

 

Em nota, a Prefeitura de São José de Ribamar informou que a região está inserida em um conjunto de obras para melhorar a infraestrutura dos locais.

 

Leia a nota na íntegra:

 

A Prefeitura de São José de Ribamar informa que a região do Parque Vitória/Alto do Turu está incluída em um amplo conjunto de obras estruturantes para melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida da população.

 

Na Rua Nossa Senhora da Vitória, serão executados 3,2 km de pavimentação asfáltica, 4,3 km de drenagem profunda, calçadas e sinalização, com investimento de R$ 9,9 milhões e prazo de até seis meses, com recursos do Ministério das Cidades.

 

Também estão previstas obras de pavimentação de 5,5 km e mais 3,1 km em diversas vias da região, ambas com drenagem, calçadas e sinalização, totalizando investimentos de R$ 10,1 milhões e R$ 5,7 milhões, respectivamente, com prazo de até seis meses.

 

Além disso, está em andamento a reforma e ampliação da Escola Tiradentes, com investimento de R$ 4 milhões e previsão de entrega para o início do próximo semestre.

 

Todas as ações possuem recursos assegurados, contratos firmados e cronograma definido conforme os trâmites legais.

 

  • A Prefeitura segue firme no compromisso de levar dignidade, infraestrutura e desenvolvimento para todas as regiões do município, com responsabilidade e transparência.

Gestão Eduardo Braide é investigada por contrato de R$ 425 milhões para asfaltamento em São Luís

A administração do prefeito Eduardo Braide (PSD) está no centro de uma investigação conduzida pelo Ministério Público do Maranhão, que apura possíveis irregularidades em um contrato de R$ 425 milhões destinado à manutenção e asfaltamento de ruas e avenidas da capital maranhense.

A apuração, em andamento na 36ª Promotoria de Justiça Especializada, está sob responsabilidade do promotor José Augusto Gomes. O foco da investigação é o Pregão Eletrônico nº 141/2023, realizado pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SEMOSP).

As denúncias apontam que o contrato teria sido firmado sem a devida fundamentação técnica, além da existência de outros contratos similares ainda vigentes, o que pode indicar sobreposição de serviços e possível má gestão dos recursos públicos.

A licitação foi suspensa pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos, em decisão motivada por uma Ação Popular movida pelo advogado Thyago Santos, que questionou a legalidade da troca de modalidade licitatória — de concorrência pública para pregão eletrônico — sem justificativas adequadas.

A Prefeitura de São Luís argumentou que o processo foi conduzido dentro da legalidade e que não havia elementos para a concessão da liminar. No entanto, a Justiça entendeu que a revogação da concorrência anterior não foi devidamente motivada, mantendo assim a suspensão da contratação.

O caso segue em investigação e pode ter desdobramentos nos próximos meses, com possível responsabilização de gestores públicos, caso as irregularidades sejam confirmadas.

Suspeito de feminicídio é preso após matar ex-companheira com 30 facadas no Maranhão

O pastor José Gilton Alves dos Santos, principal suspeito de assassinar brutalmente a ex-companheira, foi preso na manhã desta quarta-feira (28), enquanto caminhava pelo acostamento da BR-230, nas proximidades do município de Balsas, sul do Maranhão. A prisão foi realizada durante uma patrulha de rotina, quando policiais reconheceram o suspeito a cerca de 70 km de Riachão, cidade onde o crime foi cometido.

 

De acordo com a Polícia Civil, o feminicídio ocorreu na noite da última segunda-feira (26). A vítima, identificada como Jussandra Gonçalves Jorge de Souza, foi morta com cerca de 30 facadas. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz para os procedimentos de perícia.

 

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento da prisão. Ao ser abordado, José Gilton afirmou ter cometido o crime em retaliação a uma denúncia feita pela vítima com base na Lei Maria da Penha, a qual, segundo ele, teria sido “sem necessidade”. O suspeito declarou que só prestará depoimento detalhado na presença de um advogado.

 

As investigações preliminares indicam que o crime foi motivado pela não aceitação do fim do relacionamento. A polícia revelou ainda que o suspeito já havia ameaçado a vítima anteriormente e chegou a mantê-la em cárcere privado.

 

O caso é tratado como feminicídio, e a Polícia Civil segue com as investigações para reunir todas as provas e encaminhar o inquérito ao Ministério Público.