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A Indiferença de Abigail Cunha: Um Desapego ao Dia do Voto Feminino no Maranhão

Abigail Cunha

No último dia 3 de novembro, celebramos a instituição do voto feminino no Brasil, um marco que representa a luta incansável de mulheres por direitos e igualdade. No entanto, a Secretária da Mulher do Estado do Maranhão, Abigail Cunha, optou por não homenagear essa data tão significativa, levantando questões preocupantes sobre seu comprometimento com a causa feminina.

Além da ausência de qualquer manifestação oficial em relação ao dia, Abigail Cunha ganhou notoriedade nacional por questões de racismo envolvendo suas empregadas domésticas, o que lança ainda mais dúvidas sobre sua sensibilidade e respeito às questões de gênero e raça. Essa falta de reconhecimento do dia do voto feminino é um sinal de indiferença e desrespeito à história das mulheres que lutaram para conquistar esse direito.
A celebração do dia 3 de novembro deveria servir como um lembrete da importância de continuarmos avançando em direção à igualdade de gênero. A omissão da secretária não apenas desmerece a importância da data, mas também ignora os desafios contínuos enfrentados pelas mulheres, especialmente aquelas que pertencem a grupos marginalizados.
Como líder de uma pasta dedicada à promoção dos direitos das mulheres, Abigail Cunha deveria ser uma voz ativa e comprometida. Sua falta de ações concretas para reconhecer essa data histórica, somada à sua reputação por atitudes racistas, levanta a questão: que mensagem estamos enviando às futuras gerações sobre a luta por direitos e a promoção da igualdade?
É fundamental que as instituições que defendem os direitos das mulheres não apenas celebrem conquistas passadas, mas também se comprometam a lutar por um futuro onde a igualdade de gênero e racial seja uma realidade. O Maranhão merece uma liderança que valorize e respeite sua história, atuando com responsabilidade e dedicação em prol das mulheres do estado.